"Avulta efígie. Madruga
do peso do sono. E anda
a deixar transir-se a alma
na solidão de figura.
Solidão, aonde sobre
o mundo. Tão abstraído
que pulsa com só sentido
singular. E em cada nome.
Ou a inteligência a escuta
de inaudível está erguida.
Enquanto o seu brilho enluta
a ensombração. E a esquina
é lugar onde a evidência
se nutre da sua ausência."
Fernando Echevarría, Uso de Penumbra, Porto: Afrontamento, 1995, p. 108.
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