"Toda a terra é
boa para viver
um outono doce
cor da liberdade,
do sol e do vento,
dos lumes da noite,
de tudo o que é bom
ter por companhia,
tudo o que afugente
este pesadelo
de envelhecer
com as mãos vazias
do peso secreto
de outras mãos nas minhas."
João José Cochofel, Obra Poética, Lisboa: Caminho, 1988, p. 158.
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