"Há uma ambivalência em relação a este assunto. Reconhecendo que todas as coisas desejam persistir na sua própria natureza, muitos preferem sobreviver à morte de qualquer modo, sentindo-se portanto consolado com a noção de uma entidade benigna e sem corpo. Para além disso, sempre que um companheiro ou familiar morre, há uma tendência natural para pensar nos laços de amor e amizade que se romperam e na possibilidade de persistir ainda algum vestígio em forma de fantasma."
Paul Newman, História do Terror - O Medo e a Angústia Através dos Tempos, trad. Nuno Batalha, Lisboa: Edições Século XXI, 2004, p. 21.
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