"Estou cansado não conduzo
porque é meu fado este fuso?
Este fuso da vida que me é idolatrado
tem-me a vida perdida por meu fado.
Quero a vida quero o lado bom da vida
quero a morte suprimida
quero a morte nesse dia
quero a vida nostalgia
quero morrer no dia certo
quero viver de ti mais perto
Estou cansado não conduzo
porque é na morte este fuso?"
António Gancho, O Ar da Manhã, Lisboa: Assírio & Alvim, 2022, p. 140.
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