"Estamos fartos até ao tédio de ouvir dizer que o homem é bom, que o homem é mau. O homem não é bom nem mau de seu natural: é aquilo que o fazem ser; é o que realmente deve ser neste mundo, segundo a organização deste mundo, organização viciosa, aleijada, falsa, pecaminosa, quer o defeito começasse no paraíso terreal, quer nos multiplicados infernos que as idades se foram inventando através das civilizações."
Camilo Castelo Branco, Carlota Ângela, 7.ª ed., Lisboa: Parceria António Maria Pereira, 1924, p. 204.
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