"Privado de carne que tanto prazer lhe dava,
não mais assistirá a essa redução do homem
ao osso que lhe servia de pasto às larvas
e era nele o que mais se parecia com a pedra -
a estátua onde gostaria de ficar, hierático
e sentado, olhando de frente a multidão."
Paulo Teixeira, "O anel de Berlim", in O Último Poeta Romano, Lisboa: Imprensa Nacional, 2020, p. 546.
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