"O tempo é imaturo mas tudo acontece
Vertiginosamente como se fosse o fim.
Do beijo no seio à posse completa
Vai apenas o tempo de quebrar a relva.
Abre-se uma porta no teu sangue rubro
Onde se tornam concretos os enigmas...
As árvores despenteiam-se, dão sombra
E o espasmo constrói o teu futuro."
Egito Gonçalves, O Amor Desagua em Delta, Porto: Editorial Inova, 1971, p. 18.
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