"Um banco num jardim público.
Sentada no banco uma rapariga. Ela tem o prazer de olhar o jardim em sua volta. Outras vezes agrada-se em meditar, talvez sobre o que vê. Como se em realidade houvesse dois jardins: um em redor de si e outro no seu íntimo, e ela estivesse alternadamente em ambos.
A sombra das árvores faz aqui o ar apetecível."
José de Almada Negreiros, Poemas, 3.ª ed., Lisboa: Assírio & Alvim, 2017, p. 139.
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