"Esperando que um mundo seja desenterrado pela linguagem, alguém canta no lugar onde se forma o silêncio. Logo verificará que não porque se mostre furioso existe o mar, nem igualmente o mundo. Por isso cada palavra diz o que diz e além disso mais e outra coisa."
Alejandra Pizarnik, Antologia Poética, trad. Fernando Pinto do Amaral, Lisboa: Tinta-da-China, 2020, p. 131.
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