"Debandava tudo de seus lugares e quem estivesse irremediavelmente preso à casa, ao mester, apelava para a misericórdia divina, como único salvatério, esforçando-se por merecê-la com preces, penitências, votos de toda a ordem, de que nunca mais conseguiria desonerar-se, se alguma vez buscasse cumpri-los. Mas era como as promessas impossíveis a Santa Bárbara, que só o são enquanto a trovoada está armada ou vai ribombando das nuvens prenhes de raios e coriscos."
Aquilino Ribeiro, Humildade Gloriosa, 2.ª ed., Lisboa: Livraria Bertrand, s.d., p. 126.
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