"Quando, pois, Irmãos dilectíssimos, celebramos o Natal do Senhor, dia que foi escolhido, entre todos os dos tempos passados, conquanto a ordem dos acontecimentos materiais, como os tinha destinado o decreto eterno, já tenha passado, e a humildade do Redentor já tenha sido toda elevada à glória da majestade do seu Pai, «para que ao nome de Jesus, todo o joelho se dobre nos Céus, na Terra e nos infernos, e toda a língua confesse que Jesus é Senhor e tem glória igual à do Pai», contudo não cessamos de adorar o próprio parto da Virgem que nos traz a salvação; e aquele indissolúvel união do Verbo e da carne não menos a contemplamos deitada no presépio do que sentada no altíssimo trono de seu Pai."
S. Leão Magno, "Nono Sermão da Epifania do Senhor", in Sermões para o Natal, trad. pe. António Fazenda, Lisboa/São Paulo: Verbo, 1974, pp. 154-155.
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