"O gaio azul arrastando-se por entre os arbustos persegue
Um desígnio oculto, as andorinhas voam em círculos,
E o deleite das aves, que fizeram ninhos nas árvores
E vegetação rasteira, jorra pelos campos.
À procura do seu instinto, do equilíbrio, ou ambos,
Algo se encaminha com uma violência indefinida
Sob o pó lançado por um sentimento confuso
Ou sob o monótono estrondear de palavras que se aproximam."
(...)
Thom Gunn, A Destruição do Nada e outros poemas, trad. Maria de Lourdes Guimarães, Lisboa: Relógio D'Água, 1993, p. 21.
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