"só aquele que observa
e não deseja
acolhe o amor
universal
só o ser
absolutamente solitário
sem desejo do outro
respira o amor
universal
amor puro
resplandecência límpida
amor amor em si mesmo
rejúbilo
na noz do coração
noz como mente
a consciência
talvez
uma estrela
seja esse ser
puro
resplandecência de amor na luz
uma estrela
incomburível
eterna
o brilho alimentando o brilho
uma estrela
onde caiba
o brilho do universo
pulsando
anenergético
sem sorver
sem criar
o todo em si mesmo
não fechado
não aberto
abarcando o todo
proanaléptico
no amor
universal"
Alexandra Soares Rodrigues, Il n' y a aucune raison de ne pas aller à Cluny, Vila Nova de Famalicão: Edições Húmus, 2022, pp. 37-38.
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