"Se fores aristocrata do sol
não precisarás de um inferior que te enalteça;
do próprio sol extrairás o que é a tua nobreza
deixando aos outros o que eles quiserem ser.
Sou o que sou
como dádiva do sol,
sem haver nos outros o que é minha medida.
Sejamos genuínos, e todas as crianças talvez cresçam repletas de sol
e aristocratas do sol.
Não precisamos de mortos, de escravos do dinheiro nem de vermes."
D. H. Lawrence, Sol, trad. Aníbal Fernandes, Lisboa: Sistema Solar, 2021, p. 157.
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