"Não, não procures mais o reflexo dos dias primitivos e não toldados por nuvem escura! Flor murcha pelo tufão assolador que desbastou uma família, vergôntea débil do tronco eivado de serpes, cujos frutos são extintos ou malditos, não olhes mais o passsado aí; curva a fronte empalidecida pelo gemer da orfandade, pobre noviça na atmosfera viciosa em que te puseram as violências do destino!"
Ana Plácido, Luz coada por ferros, Porto: Book Cover Editora, 2023, p. 78.
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