"Escrever é usar as palavras e não os olhos - saberás tu que eu escrevo? E ao mesmo tempo pus-me a observar-lhe os cabelos: são teus esses cabelos, foste tu a escolher esse penteado?
Ela continuava:
- Aprende a olhar, pois as palavras são cegas, são surdas, não têm sabor, nem tacto..."
Augusto Abelaira, Bolor, 2.ª ed., Lisboa: Livraria Bertrand, 1970, p. 35.
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