"Aqui tocamos a cintilação,
onde o rio se abre em deltas fascinantes
e o repouso da terra é uma promessa fértil
O mistério religa-nos ao sol.
As torres mais altas de Alexandria
são o momento da seda e do fascínio.
Já fomos peregrinos,
como certos falcões salteadores.
Agora somos deuses,
que a luz inebria
e o poder da noite ressuscita."
Amadeu Baptista, Arte do Regresso, Porto: Campo das Letras, 1999, p. 109.
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