"eu simplesmente ardi fui o retrato
das suas mãos que tecem pesadelos
na margem que deixaram
as migrações do vento
o meu país tem dormições abertas
do público dos seus
doces tormentos
eu simplesmente ouvi a luz do vento"
António Franco Alexandre, "Visitação", in Poemas, Lisboa: Assírio & Alvim, 2021, p. 108.
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