"Muitos anjos não são as crianças que se imaginam (que nós imaginamos), vitrais de inocência. São idades esclarecidas em velhos - são velhos de artérias rejuvenescidas, com uma especialíssima estrutura da experiência do tempo. Angelikos talvez pertença ao termo desta longa série espiritual.
Ter um anjo entre nós não é cómodo ele reflui na nossa cara
e transforma os mínimos ruídos em porta sempre aberta. Como se dão os anjos com as vacas, os búfalos, os esquilos e os pardais?"
Maria Gabriela Llansol, Os Cantores de Leitura, Lisboa: Assírio & Alvim, 2007, p. 169.
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