"mas por outro lado poderia romper-se também
num relâmpago visível pelo que se chama céu
a nossa alegria
e voariam pássaros inacreditáveis pelo que se chama céu
e poldros de crinas longas até ao vento
bateriam os cascos nunca ferrados em galope sobre
o que semelhasse campina
e alguém poderia afirmar que nos viu
pela força incontrolável da nossa alegria"
Glória de Sant'Anna, "Poemas do Tempo Agreste", in Amaranto - Poesia 1951-1983, Lisboa: INCM, 1988, p. 235.
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