Saturday, December 17, 2022

BONANÇAS

 


"Compunha eu tudo isto como as árvores ora murmuram, ora rugem, ora gemem varrendo o pó com as ramas, segundo passam por elas os zéfiros ou os furacões. Toda a diferença era: que a mim, as bonanças e as tempestades não me vinham de fora, formavam-se umas e outras inesperadamente na fantasia."

 

António Feliciano de Castilho, A Chave do Enigma, Lisboa: Empreza da História de Portugal, 1903, p. 84. 

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