"Virar para ti os meus olhos é um ato voluntário. Mas o que então recebo de ti não é obra minha. Como símbolo de toda a perceção, os olhos representam aquela «transparência epistémica» que permite que a pessoa seja revelada a outra na sua personificação - como somos revelados nos nossos olhares, sorrisos e rubores."
Roger Scruton, O Rosto de Deus, trad. Marcelo Felix, Lisboa: Edições 70, 2023, p. 110.
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