"Impetuoso, o teu corpo é como um rio
onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.
Imagem dos gestos que tracei,
irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto."
Eugénio de Andrade, As mãos e os frutos, 20ª ed., Porto: Fundação Eugénio de Andrade, 2004, p. 46.
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