"A mão que parte do dilúvio entra por mim como um focinho na água
Isto escrevo como se fosse capaz de gerar uma palavra inundada
Uma gota no deserto
Como se a sede me ensinasse a caminhar sobre a palavra"
Daniel Faria, Poesia, 2ª ed., ed. Vera Vouga, Lisboa: Assírio & Alvim, 2015, p. 334.
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