"é no silêncio
que melhor ludibrio a morte
não
já não me prendo a nada
mantenho-me suspenso neste fim de século
reaprendo os dias para a eternidade
porque onde termina o corpo deve começar
outra coisa outro corpo
ouço o rumor do vento
vai
alma vai
até onde quiseres ir"
Al Berto, "Uma Existência de Papel", in O Medo, 5ª ed., Lisboa: Assírio & Alvim, 2017, p. 543.
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