"Ai do homem que não se mostra à altura da graça que lhe coube em sorte, ai do penitente que não suporta a sua penitência, ai do que resta de um ser que não se quer despojar do ente, ah, que não se pode despojar, porque a memória extinta continua a existir no vácuo; ai do homem que, apesar da sua penitência, inalterável e sem solução, se encontrava condenado à sua natureza humana!"
Hermann Broch, A Morte de Virgílio, trad. Maria Adélia Silva, Lisboa: Relógio D'Água, 2014, p. 130.
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