“Além disso, aliás, muitos demónios dos que foram expulsos do céu figuram como patronos, seja no mar, seja nos rios seja nas fontes seja nas florestas, e há homens que, na sua ignorância de Deus, de modo semelhante, lhes prestam culto, como se fossem deuses e lhes oferecem sacrifícios. No mar, realmente, dão-lhes o nome de Neptuno, nos rios o de Lâmias, nas fontes o de Ninfas, nos bosques o de Diana, que tudo são demónios malignos e espíritos nefandos. São eles quem faz mal e atormenta os homens sem fé, que não sabem munir-se do sinal da cruz.”
Martinho de Braga, Instrução Pastoral sobre Superstições Populares (De Correctione Rusticorum), ed. e trad. Aires A. Nascimento, Lisboa: Edições Cosmos, 1997, pp. 111; 113.
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