"Tinha a vida do mar. Perdiam-se as naus
pelo brilho da balança
nem calma ou lágrimas limpavam os seus olhos.
Bebeu café quente nas areias do deserto
Mojave. O rosto era semelhante à noite.
A porta tinha vários fechos. O tempo foi
destruindo uns e colocando novos.
A espada tornava à noite."
João Miguel Fernandes Jorge, "Tronos e Dominações", in Obra Poética, vol. 6, Lisboa: Editorial Presença, 2000, p. 60.
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