"Conhecer-se, como convida o preceito délfico, é remontar das aparências sensíveis do espelho comum - reflexos, aparências, sombras ou fantasmas - até à alma. O homem, diz Platão, deve cuidar da sua alma, que constitui a sua essência. No entanto, esta necessita de um reflexo para se conhecer, porque, tal como o olho, ela não se pode ver a si mesma."
Sabine Melchior-Bonnet, História do Espelho, trad. José Álfaro, Lisboa: Orfeu Negro, 2016, p. 159.
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