"O amor é mortal como os homens
e a sua paciência na carne e na terra.
Emerge imprevisível em cada nova
estação do nosso esquecimento.
E como as árvores, cujas folhas
nascem para iluminar os estios
do coração, caindo com o murchar
do verão, sonhamos com as vagas
eternidades da alma (a imortalidade
no sangue de um abraço), nada herdando
além deste supérstite desejo."
Paulo Teixeira, As Imaginações da Verdade, Lisboa: Editorial Caminho, 1985, p. 116.
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