"Cada mão traz uma ilha
repleta de solidão.
Avança. De maravilha
a morrer em cada mão.
E o vento ao passar, lhe arranca
da túnica louca e branca.
música e luz de arrepios.
Os pés não tocam. - O mundo
passa grave, passa ao fundo. -
Caminha por sobre os rios..."
Fernando Echevarría, "Tréguas para o Amor", in Poesia, 1956-1980, Porto: Edições Afrontamento, 2000, p. 68.
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