" Ele, que tudo vê e que é omnipotente,
Assiste mudo ao teu suplício - e, todavia,
Se tudo pode, é obra sua essa agonia,
Se tudo vê, ou te renega ou te desmente!
Foste tão mau que não mereças compaixão
De quem é bom?... Porque é que a tua própria sorte
Tão cruamente nega a tua predição?..."
D. João de Castro, Jesus, 2.ª ed., Porto: Renascença Portuguesa, 1920, p. 76. [ort. at.]
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