"Nada chora o martírio do inocente!
As árvores têm flor, as campinas têm flor...
Que horrível esplendor!...
Ninguém vê, ninguém ouve, ninguém sente
A nossa dor!
As aves voam pelo céu azul, cantando,
O ar parece de aloés e nardos,
E até o sol, que agora é menos brando,
Está com os seus raios avivando
A triste flor das urzes e dos cardos!"
D. João de Castro, Jesus, 2.ª ed., Porto: Renascença Portuguesa, 1920, pp. 82-83.
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