"Sentia-se de novo a respirar e era um homem livre, evidentemente e apesar de tudo. Para trás ficavam umas coisas, algumas delas sem explicação mas a vida não tem que ser explicada, tem que ser vivida, e o que importava agora era concentrar-se na palavra calma, visioná-la no céu de Lisboa e continuar a acreditar na sua respiração, sempre motivo de júbilo para quem entende que sem ela é que a vida se escoa tão depressa como estar a luz presente."
Abel Neves, Sentimental, Porto: Edições Asa, 1999, p. 12.
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