"A Alegria cantava bem e de forma agradável, e ninguém teria sido capaz de fazer com que os refrões soassem melhor ou com maior clareza. Cantar era uma actividade que lhe assentava às mil maravilhas, já que a sua voz era bem límpida e pura, e ela estava longe de se mostrar desajeitada, antes sabendo bem como mover o corpo enquanto dançava, bem como bater os pés e mostrar-se cheia de graça. Sempre e em toda a parte, era seu hábito ser a primeira a cantar, já que o canto era a sua ocupação favorita."
Guillaume de Lorris e Jean de Meun, O Romance da Rosa, trad. Lucília Mateus Rodrigues, Mem Martins: Publicações Europa-América, 2001, II, p. 19.
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