"O roçar do vento nas esquinas, arcobotantes e umbrais de porta era como uma passagem desses únicos outros habitantes: o leve bater das folhas de hera umas contas as outras, o murmúrio das suas falas; as sombras, os seus vultos esguios em movimentos inquietos. Companheiros de solidão, embatia neles, nas trevas da noite, sem que lhes sentisse a forma corpórea."
Thomas Hardy, Judas, o Obscuro, trad. Maria Franco e Cabral do Nascimento, Oeiras: Levoir, 2011, p. 78.
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