"Faz com que eu conheça
todos os peixes do mar
e todas as crianças da Terra
e saboreie o odor da manhã
e o odor da tarde.
Quero ouvir a linguagem dos peixes
e a linguagem do vento,
que se assemelha à linguagem dos anjos.
Quero ouvir a voz
da efemeridade!
Todas as vozes são as vozes da efemeridade.
Todas as vozes que alguma vez se ouviram.
Todas cantam efemeridade.
Tu também cantas efemeridade."
Thomas Bernard, Na Terra e no Inferno, trad. José A. Palma Caetano, Lisboa: Assírio & Alvim, 2000, p. 147.
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