"É o dia a dia amante do poeta
um rosto contra todas as pátrias
num arco de versos no deserto do século
uma cratera aberta no silêncio
para engolir todo o pranto da terra
até o homem ficar nu
ouro sobre azul sobre a morte
definitivamente"
António José Forte, Uma Faca nos Dentes e Outros Textos, Lisboa: Antígona, 2017, p. 67.
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