"Tremendo, perguntei-lhe o que é que devia fazer.
- Segui-me - disse-me ele. - E procurai às apalpadelas o vosso caminho na escuridão.
Terríveis palavras! Aqueles que nos dão a conhecer toda a verdadeira extensão da nossa infelicidade parecem-nos sempre perversos, que os nossos corações e a nossa imaginação sempre a pintam menor do que realmente ela é. É o mundo, mais do que nós próprios, quem nos ensina a verdade."
Charles Maturin, Melmoth, o Viandante, vol. II, trad. Jorge Silva Melo, Lisboa: Editorial Estampa, 1974, p. 109.
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