"Naquela enorme extensão, não se avistava vivalma ou qualquer habitação humana. Parecia que aquele atalho conduzia diretamente à região misteriosa e inexplorada onde o Sol acabava de se pôr: onde brilhava ainda, imóvel e majestosa, a rarefação dos seus raios.
«Que vastidão! Que paz! Que liberdade!» pensava Kovrin avançando pelo atalho. «Parece que o mundo inteiro me observa de qualquer lugar oculto, à espera de que eu lhe compreenda o sentido.»"
Anton Tchékhov, "O Monge Negro", Porto: Book Cover Editora, 2021, pp. 97-98.
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