" - Se eu tivesse tido coragem... O que achas?
- Pode ser-se santo no pecado.
- Mas porquê? Não sou nenhum santo, nunca desejei sê-lo.
- Tem havido muitos santos, mas o Mestre é único.
- Não sou nenhum santo. Sabes porquê? Porque para os santos a vida é paciência, e a morte é desejo.
Talvez tenha tido momentos em que quis morrer. Mas a paciência... é a primeira das virtudes. Li em qualquer parte que a paciência é a fonte e a guarda das virtudes, e quem não a tem é privado de todas as outras."
Julian Stryjkowski, Tommaso del Cavaliere, trad. de Zbigniew Wódkowski, Lisboa: Cotovia, 1990, p. 64.
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