"Mas torno-me falar da vida solitária, que é vida celestrial e angélica em toda guisa, se o estado dela é de dentro, em guisa que o homem entre dentro em no apartamento e em o ermo e em o trespasse, ca as lapas do deserto e os outeiros e os boscos pera todos estam igualmente sem embargo, ca nengum nom aperta os que entram, nem lança fora os que entrarom, ca em no deserto nom há porteiro nem guardador."
Anónimo do século XV, Bosco deleitoso, capt. XLII, ed. José Adriano de Freitas Carvalho, Luís de Sá Fardilha, Maria de Lurdes Correia Fernandes, Vila Nova de Famalicão: Edições Húmus, 2022, p.72.
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