"A minha alegria é de vidro.
Frágil como a pele do nevoeiro,
Um orvalho efémero sem memória.
É trans.lúcida, a minha alegria,
átomo cristalino inacabado,
uma brisa distraída que passou."
Virgínia do Carmo, A menina que aprendeu a matar centopeias e outros poemas, Lisboa: Poética Edições, 2023, p. 21.
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