"A ideia possui, hoje, uma existência mais profunda que já se não presta à expressão sensível: é o conteúdo da nossa religião e da nossa cultura. Hoje, a arte apresenta um aspecto diferente do que teve em épocas anteriores. E esta ideia mais profunda, cujo ponto externo é representado pelo cristianismo, escapa inteiramente à expressão sensível. Nada tem de comum com o mundo da sensibilidade e em nada afecta as relações amigáveis. Na hierarquia dos meios que servem para exprimir o absoluto, a religião e a cultura provindas da razão, ocupam o grau mais elevado, muito superior ao da arte."
Hegel, Estética - A Ideia e o Ideal, vol. I, trad. Orlando Vitorino, Lisboa: Guimarães Editores, 1952, p. 47.
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