"Noutros termos: graças à arquitectura, o inorgânico munto exterior é sujeito a uma purificação, é ordenado segundo as regras da simetria, aproxima-se do espírito, e o templo de Deus, a casa da sua comunidade, ergue-se acabada. Em seguida, Deus entra no templo, rasgando e penetrando a massa inerte com o relâmpago da individualidade, e a forma infinita, já não apenas simétrica, do espírito apodera-se da materialidade do templo e torna-a digna do seu verdadeiro destino."
Hegel, Estética - A Ideia e o Ideal, vol. I, trad. Orlando Vitorino, Lisboa: Guimarães Editores, 1952, p. 183.
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