"É preciso não tocar demasiado no mundo, na sua superfície resguardada. Deus cobre-nos de sinais, sepulta cidades inteiras que se atarefavam, gosta de silêncio, faz grandes vazios. Não podemos recusar esse manto que obscurece a terra e a protege, essa paciente calafetação que faz cada coisa navegar no meio de outras."
Carlos Poças Falcão, A Nuvem, Guimarães: Pedra Formosa, 2000, p. 37.
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