"Por outro lado, o contraste entre Jesus e Barrabás permitiu ilustrar a aceitação do pecador na cruz. De facto, Jesus ocupou literalmente o lugar daquele que merecia a morte. A crucifixão e a morte na cruz são apresentados cada vez mais como um acontecimento cósmico e histórico-salvífico. Quando o véu do Templo se rasga, no momento da morte de Jesus, abre-se o caminho que conduzia ao santo dos santos, que pode conduzir cada um à proximidade com Deus. Quando se abatem as trevas sobre toda a terra, toda a criação experimenta a morte do seu Senhor."
Joachim Gnilka, Jesus de Nazaré - Mensagem e História, trad. Teresa Martinho Toldy e Marian Toldy, Lisboa: Editorial Presença, 1999, p. 300.
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