"O próprio Cristo
não julga.
Ele é o julgamento.
A inocência sofredora
como medida.
Julgamento, perspectiva.
Neste sentido, todo o julgamento
julga aquele que o pronuncia.
Não julgar.
Não se trata de indiferença
ou de abstenção,
mas de julgamento transcendente,
imitação do juízo divino
que não está
ao nosso alcance.”
Simone Weil, À Porta do Farol Faz Escuro, trad. Manuel Simões, Braga: Editorial A.O., 1991, p. 62.
No comments:
Post a Comment