"Uma coisa bela
não contém nenhum bem,
a não ser ela própria,
na sua totalidade,
tal como nos aparece.
Vamos até ela
sem saber que lhe pedir.
E ela oferece-nos a própria existência.
Não desejamos outra coisa,
já possuímos
mas desejamos ainda.
Só que ignoramos
absolutamente o quê."
Simone Weil, À porta do farol faz escuro, trad. Manuel Simões, Braga: Editorial A.O., 1991, p. 83.
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