"Conduzido pelo bilheteiro, o velho passou por mim reiniciando o seu afectuoso diálogo com o vizinho invisível. Saí por último da barca. Duas vezes voltei-me ainda para ver o rio. E pude imaginá-lo como seria de manhã cedo: verde e quente. Verde e quente."
Lygia Fagundes Telles, "Natal na Barca", in Antes do Baile Verde, Lisboa: Círculo de Leitores, 1974, p. 140.
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